A Beate foi me buscar no aeroporto. Ela pareceu muito legal. Não estava tão frio quanto eu pensei que estaria.
Já no primeiro momento ela quebrou um daqueles paradigmas quanto a alemães que muitos de nós temos. Ela tinha esquecido de pagar o estacionamento, e pra isso teve que entrar num lugar proibido pra estacionar e pagar o estacionamento. Fez barbeiragem e entrou em um lugar onde dizia que não era pra entrar! Uhuu!
Fomos pra Könnigstäten, conheci a Elfride! É um amor!!!! Uma velhinha super alto astral, que sempre tenta falar comigo em alemão mas eu não entendo.
Conheci também a cadela que mora na casa, que é a Fínia. Bem linda, treinada e limpinha. Mas é grande, e sempre que eu desço as escadas ela começa a latir pra mim. Quando eu esqueço e não to esperando eu me assusto pra caramba.
Bem, cheguei, conheci meu quarto, que é bem aconchegante, o banheiro, que é a parte mais quentinha da casa, comi – café preto e marzipã! Bom pra caramba! Foi o que sobrou ainda da festa do natal e do ano novo.
E fiquei conversando com eles na cozinha. Eles conhecem todos os Krieger do Brasil, todos que eu não conheço inclusive – Guenter, Dietrich, os filhos, netos, história da vida, blá blá blá.
Chegou o meu primo (de 5º grau), Patrick, 18 anos. Não é gatinho, e não fala inglês. Não conversou muito comigo. Ele ta trabalhando, acabou de terminar alguma Schule da vida, e não quer ir pra universidade.
O meu outro primo, filho também da Beate e do Klaus, de 14 anos, ta passando férias na Áustria pra esquiar. Só conhecerei ele no domingo.
Tomei banho. É muito bom tomar banho aqui, hiper quentinho, água com muita pressão, altamente relaxante! E, mais uma vez, minha mãe estava certa. Eu tava saindo com minha toalha, calcinha e meias para pendurar, e a Elfride me ensinou a pegar um paninho de dentro do armário, estender o paninho sobre os canos do aquecedor e colocar tudo que tem pra secar em cima do paninho. E no outro dia já estava seco! Muito massa!
Depois conheci Marlene, é um amor também, ficou me explicando sobre o trabalho dela, perguntou sobre meus planos durante a minha estadia na Alemanha. Falei da academia, curso de alemão, das viagens. Ela saiu e já voltou com um material impresso sobre Budapeste, e qual seria a melhor época pra eu ir. Muito legal. Também deixou um caderno para eu escrever qualquer dúvida que eu tivesse.
Ficamos vendo TV, em alemão obviamente. Seriados norte-americanos em alemão. Ou pegadinhas e aquelas coisas que eu odeio... to esquecendo o nome.... onde sempre alguém se machuca e todo mundo fica rindo... ah, vídeo cacetadas. Não gosto disso, mas não falei isto para eles.
Tentei ligar meu laptop pra continuar escrevendo sobre a viagem, porém as tomadas aqui são diferentes, só tem da redonda e ainda é maior que no Brasil. Preciso de um adaptador.
Fui dormir. Tava muito cansada! Ainda sinto falta do Beto quando vou dormir. Estranho ir dormir e não ter alguém pra ficar conversando por horas sobre coisas da vida e sobre como foi seu dia.
No comments:
Post a Comment